Abra a roda, Griô quer passar!
Ensino de cultura afrobrasileira em sala de aula com uma proposta baseada na
cosmovisão africana e afrobrasileira, na valorização do brincar, contar, comer e encenar,
com propostas que tive o prazer de ilustrar, com equipe do UNOi Educação.
Feliz é quem brinca e se diverte brincando
Um dos eixos tratado no projeto é o brincar, tive a oportunidade de ilustrar brincadeiras africanas e brincadeiras populares do Brasil.

A palavra como perpetuação da memória
Amadou Hampâté Bâ, especialista em transmissão oral e sociedades tradicionais africanas, disse em uma de suas últimas entrevistas uma frase que se eternizou: “Na África, quando um ancião morre, é como se uma biblioteca se incendiasse”. Além de bela, a frase revela alguns elementos indissociáveis das culturas africanas das savanas: a importância da oralidade como perpetuação da memória, o respeito aos mais velhos e a sabedoria construída pela experiência e pelo poder de dar vida às palavras, conferindo-lhes cheiros, cor e som. Escutar uma história da tradição africana é se deliciar com uma sequência de imagens e poesias.

O Rei da Etiópia. Ilustração para o conto de tradição oral da Etiópia.

Kwaku e as história do mundo. Ilustração para a lenda tradicional de Gana.
“(..) Um dia, Kwaku, um homem que tecia redes como se fosse uma aranha,
com fios que vinham de seus dedos dos pés e das mãos, teve uma ideia.
Uma ideia que ninguém tinha tido antes. Ele resolveu que procuraria Nyame para
fazer uma proposta: compraria as antigas histórias da humanidade e o direito
de os humanos ficarem com todas as novas histórias. Para ir ao encontro
do Rei do Céu, Kwaku teceu uma rede muito grande que
o levou até onde ele morava. (…)”

***

UNOi Educação/Grupo Santillana Brasil
Projeto interdisciplinar de ensino de cultura negra dentro de sala de aula.

 

 

 

África | Contar e Encenar